segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
segunda-feira, 15 de junho de 2009
Show Monstruoso: No Age
Conheci esse duo americano, formado pelo guitarrista Randy Randall e o baterista Dean Spunt em 2005, lá pelo meio do ano passado, por uma indicação, já que o segundo disco dos rapazes, entitulado Nouns e lançado pela SubPop foi um dos grandes destaques do ano. Eles foram apresentados como "Quando o My Bloody Valentine encontra o Punk", ou seja, muito barulho de guitarra, distorção, feedback, milhares de pedais, camadas cavalares de guitarras, paredes sonoras aliados a um resquício de melodia, espírito DIY e um set de bateria extremamente simples e que é socado em dó. Ah, e o microfone do gugu, usado pelo baterista.
Formados musicalmente no Hardcore americano, o duo tirou o nome de um disco de compilação feito pela lendária gravadora SST, muito mais lendária que a SubPop, na época em que Spunt trabalhava numa loja de discos. Eles contam com 2 discos (full lenghts) e uma caralhada de EP's e singles, algo comum para bandas que não param um minuto. o No Age é famoso por estar sempre envolvido com artes e tudo que for independente e alternativo, figurinhas fáceis de Los Angeles.
Eu juro que demorei pra digerir o som do grupo que se mostra extremamente complicado no início, porém eu sabia que o show deles poderia mudar tudo. Essa improvável vindo pro Brasil e mais improvável vinda a Porto Alegre, foi feita através da Coca Cola, num festival chamado PARC (Porto Alegre Rock City, que nome ridículo) que ainda teve show de Matt & Kim, que eu assisti mas que não falarei nada a respeito, apesar de interessante e outras tantas atrações.
O show aconteceu no dia 05 de Junho, há umas duas semanas atrás no Cult Pub, um lugar bonito e caro, cheio de referências de filmes Cult e Pop, tudo a ver com o pessoal que estava lá dentro, e esse ia ser um show que a casa não tá nem um pouco acostumada a receber. Após dar várias bandas pelos bares da Zona Norte, alí pelo Moinhos, tudo em vão, pois eu não conseguia achar esse maldito lugar, um bruxo na rua nos ajudou e chegamos com folga no tempo.
Não tinha ninguém lá dentro, show programado pra 22:00? Quando eu botei os pés lá dentro, devia ter mais reporter e gente com câmera fotográfica pendurada no pescoço do que realmente público. Uma cerveja (cara!) e pá, os magrões chegaram e já postaram naquele mini palco pra literalmente, destruir com nossos ouvidos.
Não lembro se começaram no horário programado, pois não tava nem aí pro relógio, eu tava lá na frente. Todo mundo tava, não tinha porquê brigar por um lugar, apesar de pequeno o lugar, não tinha tanta gente assim. Como era de se esperar, Randy e Dean começaram com muito barulho, muito por causa do amp do cara, que não parava de encomodar, eu cheguei até pensar que eles iam desistir.
Eu pensava que era basicamente barulho, mas puta que pariu, eles tavam tocando "Every Artist Needs a Tragedy" e mais puta que pariu pois eles tavam tocando igualzinho ao cd. A verdade é que eu achava o No Age "nem tão legal" no disco, e ao vivo eles fizeram eu engolir tudo que eu disse e surraram meus tímpanos com enormes caixas de som coladas a minha cabeça.
O ponto alto do show foi quando Randy resolveu fazer uma Jam ensurdecedora, uns minutos que pareciam horas, todo tipo de timbre, todo tipo de pedal e efeito, cada nota parecia que ia furar teu crânio, e quanto mais tempo tu ficava alí, mais teu cérebro fritava. Eu não lembro da ordem das músicas mas achei no flickr o set list que pode refrescar minha memória e apenas um vídeo no youtube, curto e de qualidade média, mas é lógico que tá valendo.
Prova viva de que um show pode mudar totalmente tua opinião sobre uma banda. Enquanto outros não conseguem repetir o que fazem em estúdio, Randy e Dean estupram teus ouvidos em cima do palco e ainda acham graça. Depois do show eu pensei "isso deve ser o mais perto que eu vou chegar de ver um show do MBV".
domingo, 7 de junho de 2009
Lançamentos 2009: Algumas boas opções.
1.Bob Mould - Life And Times

Em 2008 ele lançou District Line, um disco que passou tão despercebido pela mídia quanto esse, mas que entrou facilmente na lista de melhores do ano. Life And Times continua exatamente onde ele parou no trabalho anterior, melodias incríveis e um Pop/Rock apuradíssimo, pra não por defeito.
Eu já fiz um review um pouco mais "decente" aqui.
2.Bruce Springsteen - Working On A Dream

Se Bob Mould chegou numa fase em que não faz mais disco meia boca, The Boss chegou em uma fase em que tudo que ele faz, vira ouro. Assim como Magic, de 2007, Working On A Dream virou suuuuuucéééso.
Mr. Bruce estava com sorriso de orelha a orelha com a eleição de Mr. Barack e fez um belo discão rock. Com a abertura épica/western de "Outlaw Pete", para o single "My Lucky Day" é só alegria. Outra várias canções legais como "What Love Can Do" e Blues/lo-fi de "Good Eye", seguem na linha Pop de Springsteen dos últimos anos, com boa produção e algumas baladinhas, dividem as opiniões. Alguns dizem que ele anda se repetindo, outros não ligam.
Eu não ligo, até já comprei minha cópia física dele, e a capa de verdade é mais bonita ainda.
3.CKY - Carver City

É aquela história, "tá quente ainda, cuidado pra não queimar a língua", mas os próprios cara afirmaram que esse foi o melhor trabalho deles até agora. Bom, mas isto todo mundo fala.
Produzido por eles mesmo (ou por Chad I Ginsburg) pelo motivo de que ninguém conhece eles melhores do que eles mesmo, é o primeiro disco lançado pela Roadrunner e não sei ao certo se é o que o público do selo costuma ouvir (mas eles tem Nickelback no cast, algo muito pior)
A verdade é que eu gostei tanto quanto o An Answer Can Be Found, pois são bem parecidos e tal, interessante trabalho de gravação, várias camadas de guitarras, riffs estranhos, arranjos eletrônicos e bateria mais pegada. Conceito interessante do disco também é destaque, assim como "Imaginary Threats" e "Karmaworks". Ainda pretendo comprá-lo, pra fechar a coleção.
5.Cymbals Eat Guitars - Why There Are Mountains

É verdade que a gente acha várias semelhanças mesmo, músicas guiadas basicamente pela guitarra, barulheira guitarrística, boas melodias e andamentos inesperados, que lembra o Trail Of Dead, as vezes. Ainda com todas essas comparações, o quarteto de Nova Iorque mostra uma identidade.
Pra quem gosta de melodia aliado a barulho, é uma ótima escolha. O que pode atrapalhar foi essa mania por músicas grandes, a não ser que tu não se importe, assim como eu não me importei quando ouvi "And The Hazy Sea" e seus minutos passarem em dois.
6.Franz Ferdinand - Blood

Lançado originalmente em forma de extre num box pra quem tem dinheiro, finalmente recebeu sua versão independente. Se Tonight já era uma viagem, misturando Kraut com Dub, aqui os escocêses vão mais adiante, em busca do resultado mais lisérgico possível.
A produção ficou a cargo de um tal Dan Carey, desconhecido pra mim até então, mas o cara teve a manha de mexer na instrumentação, e fazer um lance bem experimental, fazendo as batidas do baixo estourarem os speakers e te levar pra uma viagem, num belo show visual, devido os vários sons que aparecem por todo lugar. Tá certo que eu prefiro o Dub Jamaicano, feito do reggae, mas essa eletronice ficou legal.
7.Future Of The Left - Travels With Myself And Another

Esse aí já é o segundo disco do grupo, que mudou apenas de baterista, de uma encarnação para a outra, que resultou em pequenas mudanças, botando um pouquinho de melodia e um pouco mais de polidez ao Noise Rock chute na cara.
Que a verdade seja dita, esse disco é uma maravilha, eu poderia resumir apenas em "Pegue essa merda logo e escuta BEM ALTO!".
Ironia e humor negro é pouco pra esses três magrões loucos. Eu poderia passar o dia escutando "Throwing Bricks At Trains", e eu até já tentei, não consegui por que tive que sair. só mais uma coisa: YOU NEED SATAN MORE THAN HE NEEDS YOU.
8.Heaven And Hell - The Devil You Know

Mas puta que pariu, a produção desse disco conseguiu deixar os riffs do tio Iommi ainda mais afude, e com um peso descomunal e que eu nunca havia ouvido antes, se tratando de Sabbath. É um misto entre o Heavy Metal tradicional, mas com PESO, e algumas passagens mais Doom, para os fãs de Stoner.
"Double The Pain" virou uma das faixas mais ouvidas nesse ano, com um baixo ultra distorcido, chapado e claro, PESADO, esse som tem um ritmo animal e o refrão, esse sim, um dos melhores que esses velhos já fizeram nesses 200 anos de carreira. "Eating The Cannibals" é o único som que baixa dos 4 minutos, pois tem uma velocidade empolgante pra cacete, assim como "Neverwhere", outro baita som. Destinado para fãs de Heavy Metal.
9.Silversun Pickups - Swoon

Swoon foi também um dos disco mais esperados por mim neste ano, devido a todo frisson (que palavra gay) causado em mim pelo Carnavas, eu queria ver, e ouvir, o que eles andavam aprontando.
Expectativa alta, muito alta, até o dar o primeiro play, indo pra aula. Até agora eu não sei ao certo o que eu devo dizer sobre esse álbum, ele é bom, quer dizer, eu acho ele bom, tem todos os elementos que fazem eu gostar de Silversun Pickups, os feedbacks e aquele lance shoegazer, ótimos ritmos e riffs e melodias deliciosas. Parece que o que faltou a esse disco foi o brilho que o anterior tinha, e que no disco inteiro, só "Substitution" tem.
10.Tortoise - Beacons of Ancestorship

Só que pra mim, eles só chamaram a atenção de verdade no clássico de 98, a obra T.N.T. e nos outros álbuns, eu apenas escutava algo. Beacons Of Ancestorship me foi concebido de outra forma, eu acabei escutando até mais do que deveria (?).
O som do grupo ficou bem diferente: pegaram todo aquele som Jazz início de carreira e fizeram uso intenso de elementos eletrônicos, mais do que qualquer outro disco, e o pior é que ficou legal. O single "Prepare Your Coffin" é um bom exemplo de tudo que foi dito, porém numa duração mais curta que o resto do disco. "Northern Something" é uma das músicas mais estranhas neste álbum, feita basicamente com instrumentos eletrônicos, ela tem um climão de música nordestina, e a admiração pelo Brasil fica claro nas próximas duas músicas, que levam os seguintes nomes: "Gigantes" e "Penumbra". Pro disco ter ficado melhor, poderiam ter caprichado nessa capa, hein?
11.Mastodon - Crack The Skye

Eu sou muito sortudo por ser fã de Mastodon, pelamordedeus. Eu acho que eles devem ser a maior banda de metal do planeta, atualmente. Eles conseguem experimentar coisas novas e continuarem incríveis. Me nego a escrever mais coisas, Até o Capeta pode lançar um disco em parceria com Jesus esse ano, que eu vou continuar achando Crack The Skye o melhor.
quinta-feira, 31 de julho de 2008
Alegria pelo Correio: Eu amo a Dischord
Por que toda essa "besteira"? Bom... pra quem me conhece, sabe que tenho um gosto especial por comprar cd's, o que pra alguns pode parecer estranho, mas tudo bem, ainda é algo normal (o pior é se essas pessoas descobrirem que há milhares de colecionadores de vinils). Então, desde que voltei da Irlanda, é mais díficil de achar os cds, e recorro a internet.
As duas primeiras opções são lógicas: E-Bay e Amazon. Preço normal e tudo mais, o problema foi a demora que eu enfrentei, eu falei disso no meu primeiro journal no last.fm, há alguns dias, e a a jornada até receber 3 disquinhos. Então fui testar mais uma opção, comprar direto do selo, no caso, a Dischord, aquela do início do testo, pois o mr. MacKaye tem e teve bandas extremamente fudidas (Fugazi, Embrace, Evens e claro, Minor Threat), e outras tantas no seu cast (Dag Nasty, Rites Of Spring, Nation of Ulysses e Jawbox).
O Minor Threat foi uma daquelas bandas que definiu o Hardcore americano, e teve uma curta duração, e todo o material pode ser encontrado num único cd, remasterizado e com um belo encarte, foi a primeira opção (é agora meu terceiro disco deles, ao lado de um bootleg pé de chinelo e a primeira demo). Mais um clássico pra estante e ser apreciado num bom som em um dia livre, bebendo água.
O segundo disco a ser escolhido foi bem difícil, mas acabou indo pra Q And Not U, uma das minhas descobertas recentes, e que foi uma paixão a "primeira ouvida". Som complicadíssimo, mas que sôa simples, e faz tu ficar balançando a perna, os ombros e bater palminhas, a versão dançante do Fugazi, com a mesma vontade.
A alegria de pegar esses cds e escutá-los foi tri, mas nada se iguala a receber esses cds de forma totalmente manual. A embalagem feita na mão, com a escrita de canetinha e um flyer assinado a caneta: "Thanks Felipe B#&%@ (indecifrável)". Sabe, um selo com esse história, e milhares de admiradores ao redor do mundo, e mesmo assim, continuam enviando da mesma forma que era feito nos anos 80, apesar de o pagamento hoje ser feito por cartão de crédito.
É esse o tipo de coisa que deixe um fã de música feliz. Com certeza, quando der na reta, foi pedir mais coisas, porém a próxima encomenda é pro tio Ginn, da SST, e depois a Alternative Tentacles, mas fica o registro e um parabéns pelo serviço prestado a cultura esses anos, Dischord, eu te amo. Só não vale tentar camiseta deles.
sábado, 17 de maio de 2008
Show Monstruoso: Thurston Moore
Tudo começou no dia em que eu fui fazer minha viagem pra Irlanda, como o meu vôo de São Paulo pra Londres atrasou, quando cheguei no Hearthrow, o vôo pra Dublin já tinha ido, então remarquei o vôo com a Aer Lingus. Me sentei confortavelmente na minha poltrona, botei o fone, quando derepente, humm... um cara alto, meio estranho, cabelo meio comprido, sabia que conhecia de algum lugar, olhei melhor, e putz, era ele mesmo,Thurston Moore em pessoa. Além dele, estava Kim Gordon, mulher dele, e também integrante do grupo, então pensei: o que essas pessoas iríão fazer em Dublin?
Na fileira do lado, havia um dos roadies deles, lendo uma Mojo, revista gringa de música, e eu só de olho, esse fato me chamou a atencão, pois durante a leitura, o rapaz achou uma coluna em que havia o nome (e a foto) de Thurston Moore. Após o fim do vôo tranquilo (tirando a fato da "véia" do meu lado, ter usado meu ombro como travesseiro meia viagem), vi ele entregar o papel e buscarem seus intrumentos no saguão do aeroporto. Eu antes de sair de casa, tinha pensando em levar alguns CD's do Sonic Youth e do Faith No More, mas desisti, justamente por isso, não pedi autógrafo e peguei o taxi em direção minha primeira casa, ainda abismado que tinha visto eles de verdade.
Thurston Moore: cara estranho
Passado um tempo, achei num blog musical, o segundo CD solo dele (e eu nem sabia que ele tinha um primeiro) e era como, um dos destaques do ano; baixei na mesma hora. Mas isso já tinha passado um bom tempo desde o primeiro dia na Irlanda. Caminhando pra aula, eu vi que, em torno de 20 dias, se não me falha a memória, Thurston Moore estaria tocando o show da turnê de Trees Outside The Academy. O cd dele era bom, bem bom mesmo, a banda dele é extremamente foda, vamo lá vê né?
Garanti meu ingresso, verifiquei a localidade, bem pertinho de casa, a famosa casa Tripod, 25 minutos de caminhada. Fiz essa mão de calcular, pois no mesmo dia (4 de Dezembro) o Celtic estaria jogando com o Milan, pelos jogos da primeira fase da Champions League, e era importante. Que caralho esse jogo, ficou 1x1, o Celtic passou, mas quando eu me dei conta que os shows na Irlanda não são como no Brasil, e eu tava BEEEMMM atrasado, peguei o casaco e saí na pernada pro show.
Fiz o percurso em 15 minutos. Na frente, nada de fila, o guardinha ainda fez uma piadinha pelo meu horário e eu disse que foi por uma boa causa, e ele como fã de futebol (acredito eu, pelo menos, deu a enteder), concordou comigo. Subi aquela escadaria, e lá em cima, toda a banda já estava tocando e pelo jeito, não tinham começado recentemente. De novo veio aquela sensação de "puta que pariu!", por ter me atrasado de tal maneira, merda hein?. Consegui um lugar facilmente ao lado de uma platéia bem "xoxa" (se escreve assim?), aquela galera alternativinha, barbados e de braços cruzados.

Steve Shelley, coadjuvando no show de seu companheiro
Nunca nem tinha ouvido falar dos shows dele, então, talvez até esperava alguma musiquinha do Sonic Youth, já que o baterista que acompanha ele, é Steve Shelley, companheiro de SY. Com mais uma mina tocando violino (e dividindo alguns vocais), um magrão na guitarra/violão e outro cabeludo no baixo, o que eu pudi ver, foi um show bem morno, ao estilo do cd mesmo. Músiquinhas meio acústicas, pouca distorção e barulhos guitarrísticos, mas a qualidade que sempre foi marca registrada deles, de fazer ao vivo, igualzinho o cd.
Pouca interação com o público foi o que eu pudi perceber no "meio show" que eu presenciei, mas valeu a pena. Ainda consegui ver eles tocando "Wonderfull Witches" e a músicas que leva o nome do disco: "Trees Outside The Academy", que originalmente, foi gravada com J(esus) Mascis na guitarra. Dizem que o bis sempre é melhor parte do show, dessa vez, pra mim foi, por que, foi basicamente o bis o que eu vi, enquanto a galera gritava "Sugar Kane" (um dos maiores "hits" do SY), que eu logo, associei como uma versão pra "Toca Raul!".
Ah, sei lá, todo esse monte de bobagem só pra dizer que foi um show legal. Acabou o show, tiraram as coisas do palco e todo mundo foi pra rua, botei EVOL pra tocar no MP e fui caminhando pra casa bem feliz.
Discos do Sonic Youth pra baixar no Fukt.mp3:
Daydream Nation -Goo - Dirty - Sonic Nurse
sexta-feira, 28 de dezembro de 2007
HQ Monstruoso: Hellblazer - 005-010

Os arquivos têm a extensão .cbr, o programa mais indicado para fazer a leitura dos HQs em formato digital é o CDisplay, que pode ser baixado aqui gratuitamente.
quinta-feira, 27 de dezembro de 2007
Novidade Videogamística: Street Fighter 4
O Site americano 1UP liberou algumas imagens novas do novo projeto da série, o Street Fighter 4, um jogo totalmente tridimensional (alguém se lembra da primeira versão 3d do SF para PS?)e de gráficos de tirar o chapéu. As imagens realmente são de perder o fôlego, mas gráficos nem sempre salvam o jogo, e pensando nisso que a Capcom está prometando uma jogabilidade que se equivale ao Street Fighter 2, a melhor edição lançada até hoje.
Pra quem ficou interessado, pode clicar na foto pra acessar o site com as outras imagens, que eu volto a elogiar, são imagens pra "fuder o cu do palhaço". Com tanto qualidade assim, o game é prometido para ser lançado para PS3, XBOX 360 e Arcade, para garantir o bom desempenho, e quem tem o Wii, vai ter que continuar a jogar Mario ou Wii Sports, pois pelo que me consta, essa bagaça não vai consigar o rodar o jogo.
Depois de ficar sabendo das novas fotos, fui dar um giro no Youtube e não me espantei em achar o Trailer pro novo game, se liga no vídeo aí embaixo.
Agora só que nos resta é esperar e ver se a Capcom não vai dar com os burros n'água, mas o que tudo indica, SF 4 vai ser um grande concorrente ao grandes da luta 3D, como Tekken, Dead Or Alive e Virtua Fighter (primeiro jogo de luta que sempre sai para uma plataforma nova). Se eles conseguirem chegar perto do Tekken 5, já vai me valer a fichina, o problema vai ser achar um Arcade desse nível.
segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
Nostalgia: Cavena do Dragão - O Verdadeiro Final?
A explicação sobre o arquivo era o seguinte: Por algum motivo que eu não lembro (se alguém lembrar, por favor comente, COMENTE!) a produtora não quis fazer o último episódio pra série, talvez por acabar de uma forma muito triste, ou sei lá o que, surgiu esses boatos todos, e como forte de desmintir todos eles, o escritor da série, Michael Reaves, resolveu escrever o script, como normalmente fazia e disponibilizou em seu site sobre o último capítulo. O nome do episódio se chama Requiem e conta como uma discrição tão precisa que parece que tu tá realmente olhando o desenho animado. A versão que eu recebi era inglês, mas procurando aqui e ali, achei uma versão em português que to disponibilizando para download para matarem a curiosidade, assim como eu. Acho que não tenho mais nada a dizer, até porque já falei até de mais, e o que interessa é a o tão esperado FINAL, não? Bom, é o que eu espero, se tu realmente quiser, basta clica ali em baixo onde ta escrito "Download" para visualizar o arquivo (também conhecido como e-book) em formato PDF. Desejo boa leitura e ficaria agradecido de saber tua opinião deixando um singelo comentário.
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
Show Monstruoso - Misfits (05-10-07)
Finalmente chegou o momento tão esperado, após os roadies arrumarem toda a "parafernalha" e ajustarem todo o som, apagaram-se as luzes, começou a música de suspense e... BUM! entram os três rapazes e já começam detonando com "Halloween" e daí pra frente não param mais. Poucas foram as vezes que a banda parou de tocar para conversar com o pessoal, pois estavam muito mais preocupados em descer a lenha e tocar todos os clássicos. Graças, o show foi mais focado nas músicas da época do Danzig, todos os clássicos do Walk Among Us, Static Age e Earth A.D., mas foi de tirar o chapéu quando decidiram tocar também as da fase Graves, que não foram muitas e que eu consigo me lembrar, como "American Psycho", "Dig Up Her Bones" e "Scream", mas o que realmente valeu a noite foram os covers de Black Flag cantado por Dez, pedradas da calão de "Rise Above", "Thirsty And Miserable", "Police Story" e "Six Pack". O Misfits fechou o show com um bis tão animalesco quanto a parte principal, não deixando ninguém ir embora pensando em "Ah.. bem que eles poderiam ter tocado essa", pense em qualquer clássico da banda e eu te digo: -Sim, eles tocaram.
Depois de acabar o show, eu ainda não acreditava que tinha realizado esse sonho e fui pra um Pub beber com uns irlandeses que ficaram interessado pelo fato de eu ser Brasileiro e gostar de Sepultura e RxDxPx assim como eles, e foi engraçado encher a cara com Irish Headbangers em um Pub Underground totalmente Heavy Metal. Depois de algumas Pints fui pra casa, e fiquei o caminho inteiro olhando os vídeos que eu tinha feito no show, então, fica aí embaixo a abertura e a primeira música do show, que eu botei no YouTube, para dar o gostinho de como é ir no show dos mestres...
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
HQ Monstruoso: Hellblazer - 001-005
Os arquivos têm a extensão .cbr, o programa mais indicado para fazer a leitura dos HQs em formato digital é o CDisplay, que pode ser baixado aqui gratuitamente.